sexta-feira, 30 de julho de 2010

Bloco: Literatura Digital 22

Ubik
Philip K. Dick

"O odor da transpiração está te deixando isolado? O desodorante spray Ubik e o Ubik roll-on com duração de dez dias acabam com o receio de desagradar, trazendo-o de volta à cena. Seguro se usado conforme orientação, dentro de uma rotina conscienciosa de higiene corporal."

Hoje em pleno século XXI, vivemos em um mundo totalmente consumista e isso não é mistério pra ninguém, mas o que achavam nossos antecessores do século passado onde essa visão compulsiva estava apenas engatinhando? Essa é a mágica que torna os romances de ficção-científica mais atraentes. Muito daquilo que vivemos hoje já foi “profetizado” há muito tempo atrás por escritores que usavam esse gênero para criticar e mostrar onde ia dar o desenvolvimento tecnológico criado pelo homem. Um exemplo disso são os robôs criados por Isaac Asimov. Mas nesse caso quem cria seu próprio mundo (e é o nosso) futurista é o norteamericano Philip K. Dick que possui uma obra extensa e aclamada, mas é em Ubik (Idem, 1969) que a sociedade consumista ganha um viés crítico, profético e por vezes fantasioso.

Antes de tudo somos situados no mundo de Ubik. O cenário é a Terra no ano de 1992 (vinte e quatro anos depois de o livro ser escrito), mas ao contrário do que vivemos de fato, aqui o mundo passa pelo ápice do desenvolvimento tecnológico. É possível identificar também a evolução humana e não apenas das máquinas e do conhecimento. Nosso planeta está habitado por humanos com talentos, ou melhor dizendo, poderes parapsicológicos, em que os mais comuns são telepatas e precogs (que prevêem o fututo), que são conhecidos com Psis. Para cada talento psi existe um antitalento que o anula, são os antipsis (antitelepatas, antiprecogs e outros). O mundo está dominado por grandes empresas, que consomem a vida das pessoas e as sobrecarregam de propagandas de seus produtos.

O homem consegue vencer a morte criando então uma etapa após ela, este seria o estado de meia-vida, onde as pessoas (que tem muito dinheiro) podem armazenar seus entes queridos em locais (moratórios) onde podem entrar em contato por determinado tempo. Os eletrodomésticos e a maioria dos objetos são interativos, mas funcionam somente mediante a pagamento de moedas, o caso mais excêntrico é a porta que necessita de moedas para que se abra, ou seja, caso não tenha nenhum dinheiro você nem entra nem sai, a não ser que alguém o faça uma visita. De todas as empresas duas se sobressaem, a primeira é a Rucinter e Associados uma organização de prudência que contrata pessoas com antitalentos para anular os talentos dos funcionários de sua empresa rival, a Hollis Talentos, que por sua vez contrata seus funcionários com talentos para brigas entre outras empresas menores, numa disputa sem fim de serviços para descobrir segredos e métodos entre umas e outras desse meio consumista de sobreviver.

A “tranqüilidade” é quebrada quando Glen Rucinter, proprietário da empresa antipsi, recebe uma proposta de serviço em Luna (a nossa Lua), ele reúne seus onze melhores funcionários, incluindo Joe Chip, um rastreador e neutralizador, que é nada mais nada menos que seu braço direito. Porém tudo isso trata-se de uma cilada e resulta na morte do poderosíssimo Glen Rucinter (e isso não é spoiller). Joe se ver diante da difícil tarefa de governar a empresa e descobrir quem foi responsável pela morte de seu patrão, mesmo já tendo em mente seu principal suspeito. Em meio às investigações, mensagens escritas por Rucinter começam a aparecer nos lugares mais inusitados, nas paredes dos banheiros, em caixas de fósforos, multas de trânsito e nos rótulos dos mais diversos produtos de consumo.

Mas isso não é o mais intrigante, além disso, a realidade que conhecemos começa a retroceder e voltar literalmente no tempo. As coisas começam a apodrecer, comida começa a estragar rumando à escassez, materiais começam a se desintegrar e outros a involuir para versões mais ultrapassadas, isso se dá até chegar e se estagnar em 1939, época em que os países se atritavam com a Segunda Guerra Mundial. Para evitar o esfacelamento total da humanidade surge um produto que parece ser a solução de tudo: Ubik (esse spray em aerossol que ilustra a capa). Porém apesar de vocês acharem que contei tudo aqui, isso não chega nem perto do que contém esse livro. A partir daí tudo parece se distorcer entrando num limiar entre a lucidez e a loucura, que nos remete a Matrix e os filmes do David Lynch. Chego a me perguntar como seria esse livro adaptado para o cinema por David Lynch?

As referências do livro são muitas e é possível notar até Tolkien e a literatura espiritualista antiga. Aqui são questionados e colocados por determinado ângulo os conceitos de morte, salvação, redenção e tantos outros. Ubik é ainda uma comédia (irônica) metafísica que, não a toa, foi escolhido um dos 100 melhores livros em língua inglesa pela revista Time. O final do livro não deixa a desejar e surpreende ao explicar o verdadeiro significado da palavra Ubik (e aqui preste atenção à chamada do último capítulo). Nessa grafia do título a palavra não significa nada, mas para os que quiserem ter uma noção devo dizer que se trata de uma variação da palavra em latim ubique ou ubiquidade.

Ubik (Aleph, 240 pág.) é apenas uma parte da extensa obra de Philip K. Dick, que é composta por cinco coletâneas de contos e trinta e seis romances, dentre os quais Valis, O Homem do Castelo Alto e o mais recente Os Três Estigmas de Palmer Eldritch foram publicados aqui no Brasil pela editora Aleph. Dick só ficou reconhecido após sua morte, que se deu em 1982, aos 53 anos. Muitas de suas obras já foram adaptadas para o cinema, entre elas O Vingador do Futuro, Minority Report, O Pagamento, O Homem Duplo e o tão conhecido clássico Blade Runner – O Caçador de Andróides. O livro não só é excelente como também muitíssimo recomendado.

Leia um trecho do livro AQUI.

Conheça também o livro Os Três Estigmas de Palmer Eldritc lançado recentemente pela editora Aleph:

Texto Original:
Cooltural Blog de Ademar Júnior

Bloco: Garotas também gostam de Rock 19

by Garotas também gostam de Rock da prima da Lucard


Remy Zero foi uma banda de rock alternativo, fundada em Birmingham, no estado do Alabama, nos Estados Unidos. Formada por Cinjun Tate (vocal e guitarra), Shelby Tate (guitarra, teclado e vocal), Jeffrey Cain (guitarra), Cedric Lemoyne (Baixo) e Gregory Slay (bateria e percussão).

A banda começou a ficar conhecida por ter sua música ouvida pelo Radiohead, pois graças a isso, que foi convidada para fazer as aberturas da turnê The Bends.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Bloco: Literatura Digital 21

Diários do Vampiro
A Fúria
L. J. Smith

Costumo dizer que o ato de escrever, para alguns autores, funciona como um fenômeno de melhora progressiva. Com L. J. Smith, autora de Diários do Vampiro, é possível notar essa melhora ao lermos os primeiros volumes dessa série. Como eu já disse em resenhas anteriores os volumes seguem uma linha continua para os acontecimentos, tanto é que nem seria necessário dividi-la em volumes. Em O Despertar somos apresentados aos personagens principais (Elena, Damon e Stefan) e aos fatos presentes na vida deles. Já em O Confronto temos o início do conflito da ação que irá resultar no clímax maravilhoso desse A Fúria (The Fury, 1991).

Para quem não leu os primeiros livros da série, recomendo que não leiam esse texto, pois é impossível falar desse livro sem soltar um mínimo spoiller da série como um todo. Se você não se importa com spoillers siga adiante na leitura.

A narrativa mais uma vez começa de onde parou o anterior, e conta as dificuldades que Elena passa para se adaptar como uma vampira. Dificuldades essas que nem são muitas pelo fato de ela já conviver com o dilema dos irmãos Salvatore. Elena além de ser a mais nova caçadora da turma, toma atitudes que não convém e se coloca assim diante de situações onde a indecisão só parece aumentar e complicar cada vez mais sua vida, ou melhor, morte. Ela tenta, assim como Katherine fez há séculos atrás, conciliar os irmãos e fazer com que trabalhem juntos amistosamente. É quando surge na cidade de Fell’s Church um novo poder misterioso, que esse desejo de Elena começa a se realizar, talvez não da forma como ela tenha planejado, mas se eu contasse mais detalhes seria spoiller demais.

Nesse volume L. J. Smith acerta ao colocar em meio ao já tão bom tom de fantasia, o mistério. Quando tudo parece caminhar por um caminho acaba enveredando por outro, coisas estranhas começam a acontecer e Elena e seus amigos percebem que nem tudo é o que parece. Surge então um mistério onde a lista de suspeitos só tende a aumentar. Aqui Smith usa também para nos revelar detalhes, incrementar a série e abrir possibilidades não cogitadas antes. Novos personagens, que na verdade não são tão novos assim surgem, outros se revelam importantes, outros somem, enfim tudo parece mudar, e claro devo dizer que esse é de longe o melhor volume até agora.

Os destaques em se tratando de personagens vão para Bonnie (minha favorita) a paranormal que está sempre confusa, mas também sempre ajudando os amigos. Alaric o susposto professor de História, se revela um dos suspeitos e talvez um caçador de vampiros. Todos começam a se envolver, e o que difere essa série de outras protagonizadas por vampiros é que aqui as coisas parecem sair do controle, ultrapassando os limites do anonimato. Humanos, vampiros e feiticeiros se unem, se bem que isso já foi feito algumas vezes antes, mas aqui a importância dada à união agrada bastante durante a leitura.

O final de A Fúria (Galera Record, 240 pág.) surpreende até quem o achar previsível. Digo isso porque durante a leitura não foi difícil descobrir quem na verdade estava por trás de todo o mal, mas mesmo assim tive o prazer de ser surpreendido pelas ações finais escritas pela autora. E essa foi uma jogada de mestre, pois só deixa os leitores assaz ansiosos pelo próximo volume, Reunião Sombria, que vem a ser o desfecho da primeira parte da série, e a porta para a segunda série intitulada Diários do Vampiro – O Retorno. A tão esperada reunião sombria já começa em A Fúria, porém o lançamento de fato do quarto volume aqui no Brasil está previsto para o próximo dia 06 de Julho. Só nos resta aguardar!

Para os que ainda não leram recomendo. E digo que ainda dá tempo de ler os três volumes iniciais antes do lançamento do quarto, pois os livros são fácil leitura.


Texto Original:
Cooltural Blog de Ademar Júnior

Bloco: Garotas também gostam de Rock 18


by Garotas também gostam de Rock da prima da Lucard

A banda Legião Urbana foi formada em Brasília - DF, capital do Brasil, em 1982, a partir da banda Aborto Elétrico (que originou Capital Inicial e Legião Urbana) e durou até 1996. O fim da banda ocorreu com o falecimento de seu líder e vocalista, Renato Russo, no 11 de outubro de 1996.

A primeira apresentação da Legião Urbana aconteceu em 1982, na cidade mineira de Patos de Minas, durante o festival Rock no Parque. Sendo o único concerto em que a banda apareceu com a sua primeira formação (vocalista e baixista Renato Russo, baterista Marcelo Bonfá, tecladista Paulo Paulista e guitarrista Eduardo Paraná). Após a apresentação, Paulo Paulista e Eduardo Paraná deixaram a Legião. O guitarrista que ficou no lugar de Eduardo Paraná, foi Ico Ouro-Preto, irmão do vocalista do Capital Inicial Dinho Ouro-Preto, mas foi logo substituído por Dado Villa-Lobos, que assumiu a guitarra da Legião em 1983.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Bloco: Literatura Digital 20

Diários do Vampiro
O Confronto
L. J. Smith

As continuações de livros são sempre um presente aos leitores que se apaixonam logo pelo primeiro volume de determinadas séries. A série Diários do Vampiro, que começa muito bem com O Despertar (resenhado por mim AQUI), continua melhor ainda com seu segundo volume O Confronto (The Struggle, 1991). A autora norteamericana L. J. Smith acerta com um enredo envolvente que parece se complicar a cada página. O que parece muito simples começa a gerar certo suspense e mesmo sem grandes reviravoltas nos incita a ler freneticamente uma página após a outra.

Aqui no segundo volume as coisas continuam exatamente de onde parou o primeiro: Elena Gilbert finalmente está com Stefan Salvatore, mas parece que Damon entrou na disputa pela garota. No começo parece apenas que é um joguinho pra chatear o irmão mais novo, mas com o tempo Damon e Elena notam que sentem algo forte e inexplicável quando estão juntos. Será Elena uma encarnação adormecida de Katherine, ou trata-se apenas de uma mera semelhança? Difícil dizer logo no início, mas isso nos leva a querer ler toda a série.

Para piorar as coisas a pequena rixa entre Elena e Caroline cresce tornando-se um rivalidade ferrenha. Além da aura sombria de Damon, a garota enfrenta agora essa rival que está sendo ajudada por Tyler, que mais parece uma marionete. Eles tramam algo contra Elena e ela tem que ir contra esses planos para proteger Stefan. O mais curioso aqui é que os amigos de Elena: Matt, Bonnie e Meredith continuam ajudando em tudo, mas ainda não sabem nada sobre o segredo de Stefan. Nem Bonnie que é uma garota paranormal conseguiu descobrir, apesar de sentir a aura sombria e de mistério que envolve os irmãos Salvatore.

Caroline em posse do primeiro diário de Elena ameaça revelar que Stefan é o assassino dos ataques que aconteceram no primeiro livro. Elena deve impedi-la, mas em meio a isso ela tem que enfrentar outros problemas: a diferença de natureza entre ela e seu amado vampiro, revelar ou não o segredo a seus amigos, ir contra sua família que não aceita o amado e há ainda Damon, que é bem mais forte que Stefan e ameaça todos os queridos de Elena em troca de um mínimo de atenção forçada, sem contar que tudo isso faz com que ela guarde alguns segredos importantes do seu próprio amado. Conseguirá Elena proteger a todos e a si mesma? É esse o ingrediente secreto usado pela autora: a falta de respostas a perguntas pertinentes.

A narrativa continua no mesmo estilo, o que sugere que toda a história foi escrita toda de uma vez e dividido apenas por motivos editoriais. O ritmo se acelera como se tivéssemos chegando ao meio de um volume único, para podermos entrar no clímax do terceiro volume e por fim no desfecho do quarto. Como já dito essa série é composta por quatro livros (O Despertar, O Confronto, A Fúria e Reunião Sombria), mas a autora está lançando uma nova série intitulada Diários do Vampiro – O Retorno, que em breve será lançado aqui no Brasil pela mesma editora que publicou os anteriores, a Galera Record.

O final de O Confronto (Galera Record, 224 pág.) tem uma grande surpresa, porém não muito clara, fica um cheiro de dúvida no ar sobre o que está acontecendo, e quem arriscar a alternativa mais óbvia talvez acerte. Para saber de fato só lendo o próximo volume, que em breve aparecerá por aqui. Recomendo!


Texto Original:
Cooltural Blog de Ademar Júnior

Bloco: Garotas também gostam de Rock 17


by Garotas também gostam de Rock da prima da Lucard

A dica de hoje é a banda de rock alternativo Pato Fu, do Brasil, que foi formada em 1992, em Belo Horizonte.

O Pato Fu teve início quando Fernanda Takai, até então vocalista da banda Fernanda & 3 Do Povo, resolveu formar uma banda com 2 amigos de uma loja de guitarras que frequentava. Os amigos, John Ulhoa e Ricardo Koctus, faziam parte da banda Sustados por 1 Gesto e Sexo Explícito.

Em outubro de 1992, gravaram sua primeira fita demo, e, no final do ano, começaram a se apresentar em Belo Horizonte. Em 1993, participaram do show "Rock Brasil", ao lado de bandas como Skank, Paralamas do Sucesso, Barão Vermelho e Titãs. No mesmo ano, o Pato Fu terminou de gravar o seu primeiro álbum. Embora o disco não tenha obtido o sucesso esperado, acabou atraindo a BMG.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Bloco: Literatura Digital 19

Futuro Presente
Dezoito Ficções sobre o Futuro
Vários Autores


Futuro Presente - Dezoito Ficções sobre o Futuro
Organizada por Nelson de Oliveira
Vários Autores
Editora: Record
Páginas: 416 páginas
Ano: 2009

Nossa dica é o livro organizado pelo autor Nelson de Oliveira, Futuro Presente. O livro é um coletânea de contos de ficção científica dos mais variados. Trata-se de uma ótima pedida para os amantes da boa literatura do gênero, como os excers, fãs da série de TV Arquivo X, assim como os fãs de Star Trek e Star Wars.

Assim como Portal Fundação, do Projeto Portal, também organizado pelo autor Nelson de Oliveira, Futuro Presente é uma reunião de histórias bem variadas e para todos os gostos. Desde as viagens a universos dimensionais, a histórias passadas em um futuro e galáxias muito distantes, que vai agradar em cheio aos fãs de Star Trek e Star Wars. Temos também a clássica história de alienígenas e conspiração, tão apreciada pelos fãs de Arquivo X.

Há também histórias que misturam muita fantasia, com avanços científicos, capazes de mexer com o tempo e o espaço, até outros focando a velha idéia que a tecnologia vai consumir o mundo e causar sua destruição.

São 18 contos de autores da nossa literatura fantástica atual, uns conhecidos, outros ainda não muito, mas todos de grande talento. Todos reunidos em um livro com 416 páginas de pura literatura de ficção científica 100% brasileira, mas para os assustados com livro tipo tijolão, saibam que pode muito bem degustar o livro com calma. Lendo e relendo, conto por conto. (É a grande vantagem de se ler coletâneas e antologias.)

O livro também conta com uma minibiografia de cada autor, sendo que alguns poucos incluiram links de sites, blogs e colunas que participam. Então fiquem de olho nos nomes dos autores de Futuro Presente, tanto em sites e blogs dedicados a literatura, como em livros.

Aníbal de Andréa Del Fuego
Nostalgia de Luiz Brás
A Brand New World de Luís Roberto Guedes
Gobda de Maria Alzira Brum Lemos
Ausländer de Mustafá Ali Kanso
O Vírus Humano 2 de Maria José Silveira (Colunista: www.cronopios.com.br)
Paralizar Objetivos de André Carneiro
Descida no Maelström de Roberto de Sousa Causo (Colunista: http://terramagazine.terra.com.br)
O Motim de Edla Van Steen
Depois da Grande Catástrofe de Deonísio da Silva
Espécies Ameçadas de Márcio Souza
História de uma Noite de Charles Kiefer
As Infalíveis H de Paulo Sandrini
Resquiescat in Pace de Hilton James Kutscka
Vladja de Ivan Hesemberg
A Máquina do Saudosismo de Ataíde Tartari
Ponto Crítico de Carlos André Mores
Onde Está o Agente? de Rinaldo Fernades

Sobre o organizador da coletânea, Nelson de Oliveira é de São Paulo, escritor e doutor em Letras. Tem no currículo mais de vinte livros publicados (tanto no Brasil como fora do país) e vários prêmios. Colabora regularmente com o jornal Rascunho (PR) e com o caderno Idéias&Livros, do Jornal do Brasil (RJ). Sendo que também assina com o pseudônimo de Luiz Brás.

Bloco: Garotas também gostam de Rock 16


by Garotas também gostam de Rock da prima da Lucard

A banda Capital Inicial é brasileira e foi formada em Brasília - DF, capital do Brasil, em 1982, a partir do Aborto Elétrico (a banda que originou Capital Inicial e Legião Urbana) .

O grupo de jovens que formavam o Aborto Elétricoo, eram de pensamento e atitude contra o sistema opressivo da época. Sendo inclusive presos por buscar se expressar, dado o visuais punk e o uso de pulseiras de tachas e alfinetes, que as autoridades alegavam ser acessório com potencial para ser usado como arma. A resposta veio no editorial do Fan Zine, segundo número, escrito por um jovem que assinava apenas Dinho.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Bloco: Literatura Digital 18

Diários do Vampiro
O Despertar
L. J. Smith


Antes mesmo de a moda vampiresca começar de fato, na sua forma mais acentuada como vemos hoje, havia escritores que se arriscavam em contar, com suas próprias palavras, histórias protagonizadas por criaturas noturnas. A norte-americana L. J. Smith é uma delas, em 1991 lançou o primeiro volume de sua série Diários do Vampiro. O Despertar (The Awakening, 1991) nos insere neste mundo sombrio (que na verdade é o nosso) onde os vampiros vivem “escondidos” entre os humanos. Apesar de ter surgido há um tempinho atrás, só atingiu sucesso agora, com essa onda de vampiros que surgiu das mais variadas formas. Isso serviu para que novos livros fossem escritos e outros já escritos (como este) se tornassem conhecidos.

Ao contrário de Bella Swan, a personagem humana que alavancou o sucesso dos vampiros, Elena, a protagonista dessa série, é uma garota decidida e segura de si. Elena Gilbert é simplesmente a rainha da escola, está em seu último ano, e vive rodeada de garotas que a inveja e se inspiram nela. Essa soberania lhe permite ter tudo o que deseja, porém um belo dia aparece algo, ou melhor, alguém que parece está longe do seu alcance. Este alguém é o sombrio, frio e introspectivo Stefan Salvatore, não há muito que esconder sobre ele: é um vampiro de origem italiana, que desembarcou recentemente na cidade de Fell’s Church. O motivo para essa mudança não é revelado pelo menos agora.

O fato é que um garoto novato e muito bonito em uma escola onde meninas disputam popularidade faz todas ficarem com os nervos alvoroçados, e Elena como a rainha, tem que ser a primeira a fisgá-lo. Mas parece que ele não presta muita atenção na garota que se irrita por ser ignorada (?). Não preciso dizer que Stefan é o conflito maior do primeiro livro. Ele deixa todo mundo curioso por sua origem, causa inimizade entre Elena e uma de suas seguidoras, Caroline, e ainda parece esconder um grande segredo, que todos já sabemos qual é. Para incrementar tudo isso (e melhorar a história) começa a acontecer uma série de ataques e as suspeitas caem sobre o novato.

Aprendemos ainda um pouco sobre o passado de Stefan e vemos que ele carrega sim um segredo que não é só o fato de ser vampiro. Elena é muito parecida com seu grande amor do passado, Katherine. Até ela se parecer tudo bem, mas ainda não termina a rede de conflito, Stefan tem um irmão-rival, Damon, que disputava o amor de Katherine, o que acabou se tornando uma tragédia e sina entre os dois. O que Stefan mais teme é que a semelhança de Elena provoque tudo novamente. Está parecendo o inicio de um triangulo amoroso fatal? É esperar pra ler e saber. O Despertar (Galera Record, 236 pág.) não tem um clímax muito tenso, pois como dito é apenas a introdução do que vem a ser uma boa série sobre vampiros, sem exageros. A narrativa é em terceira pessoa e flui facilmente, necessitando que se leia o próximo volume logo que se termine o primeiro.

Algo curioso é que o nome da série nomeia-se com diários que na verdade são de Elena, vez ou outra, entre a narrativa, é possível ler pedaços dos diários escritos pela garota. Para quem acha que Elena é uma garota irritante devo dizer que ela se mostra até carismática e aprende muita coisa que relutava em não demonstrar. Os personagens, aqui sim, parecem ter a idade que tem de fato, sem infantilidades demais. Para ajudar Elena em seus dilemas entram em cena Matt, seu ex-namorado e as amigas Meredith e Bonnie, uma garota sensitiva, quase paranormal, que para mim é uma das melhores personagens.

A série de livros de L. J. Smith se popularizou ainda mais por causa da série de TV adaptada, Vampire Diaries, escrita e produzida por Kevin Williamson (o mesmo de Dawson’s Creek), e estrelada por Ian Somerhalder, Paul Wesley e Nina Dobrey.

Os volumes que dão sequência a O Despertar são: O Confronto, A Fúria e Reunião Sombria (que tem lançamento aqui no Brasil previsto para o próximo mês). Atualmente a autora está lançando uma nova série intitulada The Vampire Diaries: The Return (Diários do Vampiro: O Retorno), com os seguintes títulos até agora: Nightfall, Shadow Souls e Midnight. Para os receosos, devo dizer que a série é muito boa, há sim o romance, mas é bem sombria como tem que ser! Recomendo!


Texto Original:
Cooltural Blog de Ademar Júnior

Bloco: Garotas também gostam de Rock 15


by Garotas também gostam de Rock da prima da Lucard

A banda Vanguart é brasileira e conhecida pelo seu folk rock. Formada em 2002 na cidade de Cuiabá, no estado do Mato Grosso, pelo vocalista e violonista Helio Flanders.

Helio tocava violão, teclado e cantava, mandando tudo para o computador e antes de uma viagem para a Bolívia(2003), ele gravou dois EP, o 'Ready To...' e o 'The Noon Moon', que não chegaram a ser oficialmente lançados. Hélio distribuíu algumas cópias aos amigos próximos e nada mais.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Bloco: Literatura Digital 17

Sétimo
André Vianco



Hoje a dica de leitura é o livro de André Vianco, Sétimo, dando continuidade a lista de sucessos colecionada pelo autor, o qual recentemente alcançou a marca dos 500 mil livros vendidos, algo sem precedente no Brasil, para quem escrever literatura fantástica.

O livro Sétimo é de 2002 e tem 456 páginas com tanta ação e terror, quanto Os Sete, até porque o livro da continuidade a trama o livro. Segue a resenha, feita por um dos colaboradores do nosso programa e do programa Contos Sobrenaturais da Digital Rio, Tiago Castro do Universo Insônia.


Foto do lançamento de Sétimo em 2002
(André Vianco com outros autores: Adriano Siqueira, Giulia Moon e Martha Argel)

Se quiser conhecer mais sobre o trabalho de André Vianco, basta acessar a página oficial do autor:
http://www.andrevianco.net/



[RESENHAS] Sétimo (André Vianco)

Sétimo é tão bom quanto seu antecessor, Os Sete. Com muito mais ação, eu diria que Sétimo é melhor! Alguns personagens apresentados em Os Sete estão mais elaborados, mais maduros e já são velhos conhecidos dos leitores, o que dá um gostinho ainda melhor ao livro.

Ao começar a leitura de Sétimo, temos a sensação de que estamos lendo um novo capítulo de Os Sete, e isso é fabuloso. O livro já começa em um rítimo acelerado, nos trazendo personagens que já fizeram nossa imaginação fluir no primeiro livro e nos prendendo desde o início a uma trama interessante e bem elaborada!

A personagem principal é … Sétimo, o último dos vampiros do D’Ouro a despertar no livro anterior. Junto com ele, estão César, Eliana e Tiago, alguns dos protagonistas de Os Sete.

Como já é característico nos livros do André, os personagens acabam se tornando o ponto mais interessante da trama, pois o autor se aprofunda em dúvidas e sentimentos que atormentam cada um deles do início ao fim do livro. Tiago, talvez seja um dos mais importantes nesse sentido. Em Sétimo, Tiago é um vampiro, mas luta contra essa condição até a metade do livro, deixando-se levar para o lado escuro apenas quando vê a única alternativa de confrontar de igual para igual o vampiro Sétimo.

Outra personagem de Os Sete que está presente em Sétimo é Dom Afonso ou Lobo, o vampiro metamorfo. Lobo começa a entender que deve se camuflar entre os humanos para sobreviver e é nesse momento que ele conheçe Leonardo, um garoto aparentemente inofensivo que consegue derrubar o poderoso vampiro duas vezes.

Uma das passagens mais interessantes de Sétimo é a aparição do próprio demônio, comandante do inferno que manteve Sétimo aprisionado e escravisado durante muito tempo. É ele quem dá o dom vampírico a Tiago e traz de volta os outros vampiros do rio D’Ouro para confrontar Sétimo.

Isso mesmo, Gentil, Inverno, Acordador, Espelho e Tempestade estão de volta para atormentar … Sétimo!

Os vampiros do D’Ouro são trazidos de volta para ajudar o recém vampiro Tiago a confrontar Sétimo e uma das descrições mais interessantes do livro está justamente no momento em que eles aparecem e Tiago vislumbra um espetáculo sobrenatural ao dom do vampiro Tempestade. Aliás, as duas descrições mais empolgantes do livro estão na chegada e na partida dos vampiros do D’Ouro.

Novas personagens são incluídas na trama e deixam o livro ainda mais recheado de novidades. Paola talvez seja a mais interessante de todas. A jovem e bela mulher por quem Sétimo se apaixona acaba se tornando uma personagem cativante. Sua frieza é impressionante, até mesmo quando descobre ter sido trazida para a vida escura pelo vampiro português. Junto com ela surgem a vampira Aléxia e Aguinaldo, duas personagens que se tornam importantíssimas no decorrer da trama.

Mais uma vez Vianco mostra que sabe prender os leitores e novamente consegue descrever com perfeição as surpresas dos vampiros despertos ao se depararem com nossa tecnologia e hábitos atuais. Uma dessas surpresas mais bem descritas é a do vampiro Lobo assistindo uma partida de futebol, excelente.

Paralelo a trama de Sétimo, Tiago e seus amigos, somos apresentados a duas importantes personagens, Dimitri, conhecido como Matador, um assassino profissional que não tem pudores na hora de matar e Tobia, descendente da linhagem dos caçadores dos vampiros do D’Ouro. As duas personagens se encontram em determinado ponto do livro e partem juntos à caça das criaturas da noite. Tobia cresce muito durante as páginas do livro e se torna fundamental para o desfecho da história.

Em meio a todo os suspense e terror, com as características pitadas de humor, André Vianco coloca o romance como ponto alto da trama e por duas vezes é o amor que traz um desfecho mais do que surpreendente para o livro.

Eu, como fã de carteirinha dos livros de André Vianco, dou nota 10 para Sétimo. Recomendadíssimo! André Vianco escreve como poucos e consegue prender o leitor do início ao fim do livro. A riqueza de detalhes ao descrever as ruas de Osasco e São Paulo são impressionantes também.

Os vampiros do D’Ouro, os vampiros recém criados, as hordas de zumbis e o espetáculos mais bizzarro da Terra deixam Sétimo como um dos meus livros preferidos.

Texto Original:
Universo Insônia de Tiago Castro

Bloco: Garotas também gostam de Rock 14


by Garotas também gostam de Rock da prima da Lucard


A dica de hoje é a banda Green Day, uma banda de rock que está tendo um grande destaque no meio musica já a algum tempo, estando entre as melhores do mundo. E tudo começou quando Mike Dirnt e Billie Joe Armstrong se conheceram, aos 10 anos de idade, pouco antes do pai de Billie morrer de câncer. Dirnt foi um dos poucos amigos de Billie que chegou a conhecer seu pai. Quando Mike completou 15 anos, ele se mudou para a casa de Billie e, os dois, para se sustentar, começaram a trabalhar de ajudantes de garçom no Rod's Hickory Pitt. Foi em 1987, que Mike e Billie decidiram fundaram uma banda, que ganhou o nome de Sweet Children. Sendo que o primeiro show deles aconteceu em outubro daquele mesmo ano, no lugar onde a mãe de Armstrong trabalhava.

Em 1988, Armstrong e Dirnt incluíram na banda o ex-baterista do Isocracy, John Kiffmeyer, também conhecido como Al Sobrante. Kiffmeyer atuou como baterista e gerente de negócios do Sweet Children. Kiffmeyer organizava os shows e trabalhava para criar uma base de fãs para a banda.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Bloco: Literatura Digital 16

Eclipse
Saga Crepúsculo
Stephenie Meyer


Todo mundo já ouviu falar de Crepúsculo, ou melhor da Saga Crepúsculo, mesmo os menos ligados em literatura (ou cinema). Boa parte do mundo já sabe da história de amor de Bella e Edward, sem esquecer de falar de Jacob, é claro. Sim porque é uma história que fala de um triângulo amoroso, no fim das contas.

Quando Stephenie Meyer resolveu escrever Crepúsculo, o primeiro livro da saga dos três peculiares personagens, afinal trata-se de uma humana (Bella), um vampiro (Edward) e um lobisomem (Jacob), ela até podia sonhar com o sucesso, mas nunca com o que acontece hoje. Se Crepúsculo e Lua Nova são livros (e filmes) igualmente focados no público feminino e por mais que falem que não, a verdade é que Meyer escreve basicamente uma história romântica estilo Sabrina-Bianca com seres sobrenaturais. História divertida de se ler, quando se é uma mulher adulta. Sendo apaixonante, quando se é uma adolescente, porque afinal toda menina sonha com o príncipe encantado em algum momento de seu desenvolvimento e nesse livro tem os dois tipos mais comuns e desejados: O príncipe anti-herói e o herói épico propriamente dito, ou seja, um prato cheio para a garotada.

No entanto, o terceiro livro, Eclipse da Intrinseca, diferente dos anteriores, tem algo mais. Um lado sombrio e muita ação, que torna o livro voltado ao público geral, talvez querendo chamar a atenção da turma dos Bolinhas. É meu livro preferido de toda a saga, então sou suspeita para falar, mas com certeza é o único que lembra um pouco as histórias dos vampiros clássicos.

Veja bem, a autora não escreveu um livro de vampiro, talvez isso que irrite tanto os Bolinhas, ela quis escrever uma história romântica e para diferenciar seu trabalho, resolveu incluir seres que lembram vampiros. Sem contar que a história é toda narrada pelo ponto de vista da Bella e em primeira pessoa, com uma linguagem voltada para o público feminina e totalmente chick-lit... Então, eu peço, por favor Bolinhas, parem de perturbar as garotas e vão ler os livros do André Vianco ou vão ver 30 Dias de Noite (que é do mesmo diretor de Eclipse, David Slade, só para constar), porque essas são histórias com vampiros clássicos, malvados e sanguinários. Eu garanto e recomendo, como fã de vampiros da turma de Drácula. Porém para os caras que tiverem que levar as namoradas ou esposas para ver o filme Eclipse, relaxem. O livro tem tudo que as garotas gostam, verdade, mas uma dose de terror e ação que não há nos outros. Por isso não se enquadra na literatura chick-lit e talvez o filme não seja assim tão torturante... E é o David Slade de 30 Dias de Noite que dirigiu! O cara é bom!

Voltando ao livro, tudo começa quando Isabella Swan, que gosta de ser chamada de Bella, se mudou para a cidadezinha de Forks e conheceu o vampiro Edward Cullen. Sua vida muda desde então e agora a humana tem que fugir da vingança de Vitória. O livro fecha brilhantemente o plot, envolvendo o casal James e Vitória com a humana Bella, onde a garota é primeiro perseguida por James e então na busca de vingança pela morte de seu amante, Vitória faz de tudo para caçar e matar a mocinha. Não falta são problemas para Bella na história, perseguições e batalhas sangrentas. Não bastando isso, Bella tem que lidar com uma vampira muito irritada atrás dela, ao mesmo tempo que tem que escolher entre o amor de Edward e Jacob. E se não fosse o suficiente ainda tem a "máfia" dos vampiros querendo sua cabeça, mas isso é meio que outra história. Faz parte de outro plot, que é foco do livro seguinte Amanhecer.

Em fim, Eclipse é uma história de amor, no ponto para o público feminino mais romântica. Não sendo assim tão torturante para os Bolinhas... No que diz respeito ao livro, eu adorei e recomendo para mulheres de todas as idades. Porém, definitivamente, se você é um garoto, não se dê ao trabalho. Os livros da Meyer não foram feitos para os rapazes, isso é fato comprovado. No máximo, dá para ler Eclipse, mas o cara vai acabar tendo que ler os dois primeiros para entedender toda a trama e são poucos os Bolinhas que vão fazer isso e não acabar revoltado com os vamps purpurinados e sensíveis de Meyer. Então, deixem de ser masoquistas. Porque depois quem tem que aturar o mau humor de vocês são suas namoradas, esposas, irmãs, mães, avós... Nós gostamos, ponto. Parem de perturbar. Também não entendemos como os caras gostam de futebol... É a vida!

Sobre a autora

Stephenie Meyer é uma escritora norte-americana, que estudou na Brigham Young University e é formada em literatura inglês. A autora escreveu, além da Saga Crepúsculo (composta de 4 livros, Crepúsculo, Lua Nova, Eclipse e Amanhecer), A Hospederia e a antologia Formaturas Infernais, em parceria com outros autores como Mega Cabot.


Os livros da série literária da autora, já venderam mais de 100 milhões de exemplares pelo mundo, sendo que foram traduzidos em cerca de 37 línguas diferentes e publicados em mais de 50 países. As adaptações cinematográficas da Saga Crepúsculo, já arrecadaram juntas milhões de dolares, tanto no cinema como na venda de DVDs.

Semana passada foi lançado mundialmente o terceiro filme da série, inspirado no livro indicado, Saga Crepúsculo: Eclipse, que faturo só na estréia mais de 160 milhões de dólares. Isso porque muita gente ainda espera o alvoroço da estréia passar, para ver e como o filme desperta o interesse de um público maior, contando com cópias inclusive em 3D e com David Slade na direção, com promessas de muitas cenas de ação e suspense; provavelmente vai agradar ao público geral e tem chance de superar seus antecessores.

Kristen Stewart, Stephanie Meyer e Robert Pattinson

Curiosidade:

Crepúsculo ganhou uma versão em quadrinhos, estilo mangá, sendo que a própria autora, Stephanie Meyer ganhou uma biografica, também em forma de quadrinho.


Site oficial da autora (em inglês):
http://www.stepheniemeyer.com/

Stephenie Meyer na Wikipedia (em português):
http://pt.wikipedia.org/wiki/Stephenie_Meyer

Bloco: Garotas também gostam de Rock 13

by Garotas também gostam de Rock da prima da Lucard

A banda de rock Barão Vermelho foi criada em 1981, na cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. E foi após o show da banda Queen, no Brasil que Guto Goffi e Maurício Barros resolveram tormar uma banda de rock. Com Guto na bateria e Maurício no teclado, os dois estudantes começaram a colocar em prática seu sonho. Logo Frejat, na guitarra, e Dé, no baixo, ingressaram no Barão Vermelho. Faltando apenas um vocalista, primeira escolha foi Léo Jaime, que tiveram contato através de uma amiga de escola em comum. Porém Léo não tinha o tipo de voz que combinasse com o estilo musical da banda, não sendo aprovado pela banda. Léo não se aborreceu, pelo contrário, entendeu perfeitamente e ainda indicou aos membros do Barão Vermelho um vocalista que conhecia, Cazuza.

Em 1982, o primeiro album do Barão Vermelho foi lançado nas lojas e foi bem recebido, sendo que das músicas contidas nele, 'Bilhetinho Azul', 'Ponto Fraco' e 'Down Em Mim' foram as que se destacaram.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Bloco: Literatura Digital 15

A Caçadora
Sussurro das Sombras

Vivianne Fair


O segundo volume da trilogia A Caçadora, de Vivianne Fair, que foi lançando no último dia 20 de maio, é uma ótima pedida para quem gosta de vampiros e também de ri muito.

A autora trás nesse livro, a continuação da trama de A Caçadora – Sorriso de Vampiro, que continua com muita ação, humor e a Caçadora mais incompetente que existe; passando por muita vergonha e confusões graças a seu caçado Zack. O mais adorado dos vampiros, mesmo que seu passado negro o condene.

Sendo um verdadeiro ímã para encrencar, Jéssica atrai atenção não só de vampiros, mas de outros seres fantásticos e nesse livro a encrenca vai além de ter que manter o pescocinho longe das presas do vampiro Zack. Além do fato que Jessi começa a se enrolar com seu trabalho, que entra em conflito com o relacionamente que tem com Zack, especialmente quando o mestre caçador do Conselho se mete entre ela e seu adorável vampiro. Um velho conhecido de Zack aparece para uma visita, do tipo social vampiresca.

E se a situação já não estava boa para Jessica, Eric, o vampiro que ela devia caçar na Universidade da Pensilvânia, mas não encontrou, se deparando com Zack, finalmente aparece. E Eric não é propriamente um vampiro, mas algo ainda mais sobrenatural.

O livro, com uma capa lindamente desenhada pela própria Vivianne Fair(assim como o volume 1), tem 256 páginas de pura adrenalina, que prende o leitor do começo ao fim. Você começa a ler e não quer parar. Sendo um livro recomendado para jovens e adultos, de ambos os sexos.

Vivianne Fair, também conhecida por Chefa, é carioca e atualmente mora em Brasília com seu filho, um crítico ferrenho de suas obras.

É a autora do livro Cavaleiros do RPG, que estará sendo relançado com o nome de Quem precisa de heróis?, além de ter escrito A Caçadora - Sorriso de Vampiro (volume 1 da trilogia de A Caçadora). O livro Quem precisa de heróis? já foi traduzido para o inglês e atualmente conta com um book trailer, feito em parceria com o programa Contos Sobrenaturais da Digital Rio e o Recanto da Chefa.

A autora também trabalha com ilustrações, inclusive internacionais, e atualmente está disponibilizando em seu site, tirinhas com seus personagens. Tanto os de A Caçadora, como os de Quem precisa de heróis?

Há várias informações e links interessantes sobre a autora, aqui no blog do Seleção Digital e no blog do programa Contos Sobrenaturais. E estamos incluindo os audiocontos de Vivianne Fair, nos canais de video da rádio Digital Rio. Sendo que temos uma pequena prova do que vem por ai, tendo o primeiro audioconto, que conta com a própria autora narrando, junto com Pedro Pinheiro, anexado a esse post. Mais informações, visite o site do programa de Anny Lucard.

Para saber mais sobre Vivianne Fair e seus personagens, visite seu site oficial: www.recantodachefa.com.br

Ou o twitter da autora: http://twitter.com/viviannefair

E o pessoal do Skoob, pode seguir a Chefa.

Se gostou dos desenhos feito pela autora, há tirinhas na sessão Em Quadrinhos do blog Contos Sobrenaturais. Aproveite e conheça os quadrinhos inspirados em Quem precisa de Heróis?

Se já conhece e gosta das histórias da autora, saiba que já há disponível, itens dos personagens de ambos os livros de Vivianne Fair, na Lojinha da Chefa , loja virtual da autora. Lá você pode encontrar chaveiros, marcadores, botons e até bonecos de "pelúcia" dos personagens da autora, como o vampiro Zack.


Bloco: Garotas também gostam de Rock 12

by Garotas também gostam de Rock da prima da Lucard

Kerli é uma cantora e compositora estoniana. Participou de vários concursos e festivais musicais, ainda criança, sendo que ao ganhar o Fizz Superstar aos 14 anos, também foi contratada pela Universal Music Sweden.

Com o fim do contrato, Kerli viajou para os Estados Unidos, aos 18 anos, onde o presidente da gravadora Island Records, L. A. Reid, fechou contrato com ela. Kerli teria assim a chance de produzir seu primeiro álbum, com músicas que ela afirmou serem autobiográficas.

O álbum Love Is Dead foi lançado em julho de 2008 e conseguiu atingir a 1ª posição nas paradas da Estônia, ficando em 126ª na Billboard entre 200.